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Amostragens/Coletas

Coleta de Solo (convencional)

A amostragem de solo é a primeira etapa de um planejamento estratégico de correção do solo e adubação das culturas agrícolas, podendo ocorrer nas profundidades de 0-20 e 20 a 40 cm, para culturas anuais e/ou perenes.

 

Destaca-se ainda que, por melhor que seja a análise química, ela não pode corrigir falhas na retirada da amostra ou na sua representatividade, portanto, um serviço realizado de qualidade do início ao fim, garante o melhor desenvolvimento das atividades de campo e nos resultados para o produtor rural.

 

Coleta de Folhas

Possui como finalidade amostrar, na época e local adequado, as olhas e identificar a presença de deficiências nutricionais na cultura, que constatadas podem ser corrigidas por adubações em cobertura ou foliares.

 

Após a coleta das amostras de folhas, elas devem ser lavadas com água destilada ou deionizada, para remoção de impurezas superficiais (poeira ou resíduos), devem ser acondicionadas em sacos de papel (preferencialmente com alguns furos que permitam a entrada de ar) e enviadas rapidamente ao laboratório, para que possam ser processadas, no máximo, 48h após a coleta.

 

 

COMO COLETAR AS AMOSTRAS?

 

Algodão

Amostrar 30 plantas por talhão, no florescimento, coletando os limbos das 5ª folhas a partir do ápice da haste principal.

 

Amendoim

Amostrar as folhas no florescimento, no tufo apical do ramo principal, sendo coletado folhas em 50 plantas.

 

Arroz, aveia, centeio, trigo e cevada

Coletar a folha bandeira, no início do florescimento. Mínimo de 50 folhas por talhão homogêneo.

 

Batata

Amostrar 30 plantas, aos 30 dias, retirando a 3a folha a partir do tufo apical.

 

Café

Retirar amostras de ramos frutíferos no início do verão, amostrando 50 plantas por talhão homogêneo. De cada planta deve-se coletar 2 folhas, sendo elas do 3º par a partir do ápice dos ramos, na altura média da planta. Deve-se tomar cuidado para amostrar todos os lados da linha do cafeeiro, de maneira igual.

 

Cana-de-açúcar

Amostrar 30 plantas por talhão homogêneo durante a fase de maior desenvolvimento vegetativo da cultura, coletando o terço central da folha +1 (folha mais alta com dewlap visível), excluindo a nervura central.

 

Citros

Coletar a 3ª folha a partir do fruto, gerada na primavera, com 6 meses de idade, em ramos com frutos de 2 a 4 cm de diâmetro. Amostrar 4 folhas por planta, num total de 25 árvores por talhão homogêneo.

 

Milho

Coletar o terço central da folha da base da espiga, na fase de pendoamento.

 

Soja e Feijão

Amostrar 30 plantas por talhão homogêneo, coletando as 3ª folhas com pecíolo, no florescimento.

 

Referências

RAIJ, B. V.; H. CANTARELLA; J.A. QUAGGIO; A.M.C. FURLANI. Recomendações de adubação e calagem para o estado de São Paulo. 2. ed. Campinas, Instituto Agronômico/Fundação IAC, 1997 (Boletim Técnico, 100).

 

 

Coleta para análise de nematoides

A coleta de amostras tem como objetivo identificar a presença, quantidade e espécies de nematoides, além de avaliar a distribuição desses parasitas no campo ou na área de cultivo. Com isso, é possível realizar o diagnóstico fitossanitário e tomar decisões sobre a necessidade de controle.

 

A coleta de amostras para análise de nematoides, de modo geral, deve ser realizada de forma representativa e abrangente, para que os resultados reflitam as condições gerais da área. O processo envolve três tipos de amostras principais: amostra de solo, amostra de raízes e amostra de planta inteira.

 

 a) Amostra de Solo

A amostragem do solo é a mais comum, pois os nematoides que afetam as plantas normalmente habitam a rizosfera (a região do solo ao redor das raízes). Abaixo estão os passos recomendados para realizar uma amostragem eficaz do solo:

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    Profundidade de coleta: Coletar amostras do solo a uma profundidade de 20 a 30 cm, pois é a região mais afetada por nematoides. No caso de culturas com raízes mais profundas, pode ser necessário coletar amostras em profundidades maiores.

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    Número de amostras: Para obter uma amostra representativa da área, deve-se coletar de 15 a 20 subamostras em diferentes pontos do campo. Isso ajuda a minimizar a variabilidade e a obter uma média precisa da infecção.

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    Distribuição das amostras: As amostras devem ser coletadas em diferentes pontos da área de cultivo, evitando apenas áreas visivelmente mais afetadas ou mais saudáveis. O ideal é amostrar em locais aleatórios, mas representativos, dentro da área a ser investigada.

 

b) Amostra de Raízes

Em algumas situações, pode ser necessário coletar amostras de raízes das plantas afetadas, especialmente se houver suspeita de danos mais evidentes causados por nematoides fitopatogênicos (por exemplo, nematoides do gênero Meloidogyne).

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    Raízes a serem coletadas: Preferencialmente, deve-se coletar raízes de plantas doentes ou suspeitas de infecção. Escolher plantas em diferentes partes do campo para garantir que a amostra seja representativa.

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    Quantidade e cuidados: As raízes devem ser retiradas com cuidado, lavadas com água destilada para remover o solo e enviadas em embalagens adequadas (geralmente sacos plásticos ou frascos rígidos).

 

c) Amostra de Planta Inteira

Em alguns casos, pode ser útil coletar uma planta inteira, especialmente se os sintomas forem visíveis ou a infecção for em uma planta isolada. Isso ajuda a detectar nematoides que possam estar presentes não apenas no solo ou nas raízes, mas também em outras partes da planta.

 

Recomenda-se para cada cultura em questão, para qual essa análise for realizada, definir a melhor forma de coleta, baseado em dados adequados, junto ao técnico responsável.

 

Compactação

A amostragem para compactação do solo é um procedimento essencial para avaliar o comportamento do solo sob diferentes condições de carga, umidade e tipo de solo, bem como sua influência no comportamento das culturas agrícolas. Ela é amplamente utilizada no meio agrícola para proporcionar melhores condições para o desenvolvimento radicular das plantas.

 

No campo, utiliza-se um equipamento conhecido como amostrador de solo, que pode ser manual ou mecanizado e/ou por meio da medição indireta de força da resistência penetração de uma haste no solo, convertendo estes último, após a coleta, em unidade de pressão. E, por fim, a profundidade de amostragem para análise de compactação do solo deve ser feita em diferentes profundidades, conforme as necessidades das culturas e formas de manejo.

 

Coleta para PAV

Conforme Norma P4.231 da Cetesb, para o Planejamento de Aplicação de Vinhaça – PAV, as áreas de aplicação de vinhaça serão subdivididas em parcelas homogêneas quanto à classificação do solo e posição no relevo, estas parcelas deverão ter no máximo 100 hectares cada.

 

A cada 10 hectares da parcela homogênea, coletar, 03 amostras simples, retiradas em posições distintas da área (linha e entrelinha da cultura), que resultarão em 30 amostras simples em 100 hectares. As amostras simples deverão ser coletadas na profundidade de 0 a 80 centímetros.

 

Após a coleta de todas as amostras simples da parcela, elas deverão ser misturadas para produzir 01 (uma) amostra composta, que deverá ser encaminhada para análise de fertilidade. Os limites das parcelas homogêneas e seu ponto central deverão ser georreferenciados para posterior envio ao Cliente.

 

Norma anexado em DOCUMENTOS (Norma PAV) na barra ao lado.



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